corações fugitivos,
não há razões
não há motivos.
no entanto,
correm,fogem
para bem longe
outro lugar,
à procura do luar,
do pôr do sol,
do cintilar das estrelas...
fogem, correm
numa palete de cores,
num paraíso de flores
rebolar e sorrir
gargalhadas
brincam um conto de fadas;
correm cansados
esquecendo passados
construindo futuros.
querem mas não querem esquecer,
evitam pensar no que desmotiva
na desilusão de amar
crueldade viva!
sofrimento puro
que sentiram outrora
e ainda não foi embora.
fogem, esgotados
com pernas curtas
e braços cortados,
sem objectivo
mas com aquele sorriso...
esperança,
vontade de recomeçar
e a coragem de acreditar,
continuam, sem se cansarem.
atravessam o horizonte
cada vez mais pequenos
vão desaparecendo,
de temperamentos amenos
e personalidade apática.
corações, corações
no mundo das sensações.
Mariana Cruz
2006
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