sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Hino

O silêncio da liberdade
Pureza e ignorância
Que nos conduz á felicidade
Na hipocrisia de um sorriso
Como uma peça de teatro
Em que nada é preciso ,
Gritamos no escuro
Dentro desta prisão
Estamos num lado do muro
No outro deixamos o coração .
A liberdade silenciosa
Que não pode cortejar
Ou ser curiosa .
O limite da liberdade
Não é escrever
Ou sentir saudade
É desejar e ter .
A solidão da liberdade
Ter com quem partilhar,
Ter e não desejar
Não gritar .
A liberdade
Priva – nos do nada
Mas tira – nos a cumplicidade ,
Os olhares entre a escuridão
As festas no rosto
E o tocar na mão .
A liberdade no seu estado puro
É dor, ódio , rancor ,
É carinho , é amor
É ser livre para escolher
Livre para pensar e dizer
Livre como voar
Livre ao sentir ,
Livre em existir .

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